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Lê e ler


Hey pessoal, como vão? 

O livro do qual falaremos hoje é uma experiência relativamente nova para mim. E eu me surpreendi. 

            O piquenique da Escola Primária Fern é um tradição anual, geralmente levam às crianças até uma praia em Benedict. Neste, entretanto, um acidente aconteceu e fica o questionamento: o que realmente se passou naquele dia?
            Menina má é centrado no mistério que a Rhoda é, em si. Uma criança de oito anos que pela definição da própria mãe “é capaz de se cuidar sozinha”, dentre tantas outras coisas. Christine sempre soube das peculiaridades da filha perante às outras crianças, mas teria ela algo a ver com o que aconteceu em Benedict?

“(..) Rhoda tem muitas qualidades espantosas para uma criança. Em primeiro lugar, tem um coragem acima da media. E quase como se nao sentisse medo: ela mantem a calma diante de coisas que fariam uma criança normal chorar ou sair correndo. (..) “

            Este é, basicamente, o questionamento do livro. Na busca por entender melhor o que aconteceu e a própria filha, vemos Christine segue em uma aventura psicológica que nos angustia. Além dela, temos outros personagens, todos trazendo consigo temas bem polêmicos. O zelador Leroy, sra. Breedlove, sra. Daigle.

           
             Menina má é bem mais que um suspense. Cada personagem é retrato de temas polêmicos: estupro, pedofilia, repressão materna, impulsividade criminosa. É uma leitura um pouco diferente da habitual, o narrador nos conta as cenas junto aos sentimentos dos personagens envolvidos.
            Indico o livro para quem gostar de suspense e de personagens fortes. Foi minha primeira experiência com a Darkside e adorei. Sem falar que a capa e a edição em si são lindas. Te convido a descobrir: Seria a maldade uma especie de semente que carregamos dentro de nos, capaz de brotar na mais adorável das crianças?
           



Beijos!

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19:55:00 16 Comments

Oii pessoal, tudo bem?

A Camila além de ser parceira do blog, é parceira da Maratona Setembro Nacional. Pedi a ela que desse uma mini entrevista para o blog e fiquei super feliz que ela tenha topado! 





 Biografia

Biomédica por profissão, escritora por paixão, a paulista Camila Alkimim descobriu seu amor pelos livros ainda na infância, quando seus familiares lhe apresentaram a história de Alice no País das Maravilhas.
Durante algum tempo ela se viu afastada do mundo literário, porém, com o incentivo de uma professora de português do colégio, ela voltou a se aventurar nas páginas dos livros, até decidir criar seu próprio universo anos depois.






Entrevista


1)      Quando você percebeu que era escritora?

Meus primeiros contos começaram a ser escritos em 2009, e desde então estou sempre tendo uma nova ideia e “rabiscando” algo.

2)      Você ouve algum estilo de música em especial na hora de escrever seus livros?

Embora eu esteja sempre ouvindo música na hora de escrever, não há um estilo específico. Tudo depende da cena, do capítulo ou da história como um todo.  

3)      Qual o seu local preferido para escrever?

Meu local preferido para escrever é na minha mesa de trabalho ou em minha cama, mas se tiver inspirada, escrevo em qualquer lugar.

4)      Qual seu autor e livro favoritos?

Minha autora favorita do momento é a Gayle Forman. E o livro que tenho um carinho super especial é A Dança da Floresta, da Juliet Marillier.

5)      Qual o melhor momento que te aconteceu depois de ter os livros publicados?

A Bienal de São Paulo desse ano! Poder encontrar as leitoras que eu já sabia que tinha e descobrir leitoras por acaso foi algo maravilhoso.

6)      Como é receber o carinho dos (as) fãs?

É sempre uma sensação muito boa, algo único e indescritível. Sou uma pessoa emotiva, e eu ainda choro quando me dizem coisas fofas, mas eu amo o que o carinho dos leitores faz comigo. Só faz crescer a minha vontade de continuar escrevendo.

7)      Qual foi a maior dificuldade para publicá-los?

Por se tratar de um livro auto publicado, não encontrei grandes dificuldades em colocar O Amor não tem Regras à venda na Amazon, mas tenho certeza que se fosse seguir o caminho de buscar uma editora, certamente eu encontraria várias portas fechadas ou teria que desembolsar uma quantia absurda de dinheiro para ver meu sonho se tornando realidade.

8)      Caso tenha uma outra profissão, como faz para conciliar com a de escritora?

Sou formada em Biomedicina, atualmente trabalho em um laboratório de análises clínicas veterinário, e estou fazendo a minha primeira pós-graduação. Há momento que é realmente difícil conciliar tudo, devido ao pouco tempo livre que tenho, mas deixar de escrever não é uma opção, então dormir tarde e acordar cedo vale o sacrifício.

9)      Você usa, em seus personagens, traços de amigos e familiares?

 Acho inevitável não usar, e isso vale tanto para os personagens principais quanto para os secundários. Acredito que essa é uma maneira de tornar os personagens ainda mais reais e humanos.

10)  Por fim, o que diria para quem deseja seguir o caminho de ser escritor?

É provável que em vários momentos você queira jogar tudo para o alto e desistir desse sonho, mas não faça isso. Não há nada mais gratificante do que receber o elogio de um leitor, ou ouvir a típica pergunta: Quando sai o próximo livro?

         A Camila já publicou o livro O amor não tem regras na Amazon e está publicado seu segundo livro na plataforma Wattpad. :)

Beijos, Lê




00:44:00 27 Comments

Hey queridos!

A dica de hoje é um romance de época nacional! E que se passa no Brasil Colônia :)

      “Meus amados e saudosos papa, maman, Pierre e Jean,
Como é possível ne sentir tão morta, ainda que meu coração insista em me contradizer a todo momento? Porque Deus permitiu que eu permanecesse viva depois de tirar-vos de mim? ”

            Cécile cresceu livre na França. Sempre dona de seu próprio nariz, a francesa fez tudo o que sempre quis: brincava com os irmãos, tomava banho no lago... E sempre sonhou em se casar por amor.
            Todos seus sonhos vão por água abaixo quando ela perde toda a sua família e se vê sendo obrigada a vir morar no Brasil. E o pior de tudo, sendo obrigada a casar com um homem que não ama, pelo contrário!
Fernão sempre fez trabalhos para os grandes mineradores. Esse era somente mais um deles Ele levaria a francesa Cécile, ainda fragilizada pela morte da família e inconformada com o casamento arranjado por seu tio, até Euclides da Cunha, altamente poderoso na Vila Rica.
            O que ele não esperava era que Cécile fosse o oposto da francesinha mimada que ele imaginava. E ao longo dos dias de viagem, vemos dois jovens se permitindo enxergar a ambos como o são.
Fernão, mesmo que sem querer, vai mostrando à Cécile que é possível sim viver, mesmo sem sua família. Ao passo de que ela mostra a ele, o amor. Vemos então uma Cécile apaixonada pelo “homem quase selvagem, cujas atitudes não seguem princípios senão os dele mesmo”.  Enquanto que Fernão se sente confuso perante os novos sentimentos, que teimam em ir contra todos os princípios que um dia teve.

            Já tinha lido um livro da Marina Carvalho a um tempo e amei. Este não foi diferente. Além da capa linda, a fonte usada nas partes do diário também são maravilhosas!!!
            Podemos perceber, ao longo do livro, todo o estudo histórico feito pela autora, para que ela pudesse retratar com a maior semelhança possível a relação dos senhores e escravos, quilombos e tudo mais. E, na minha opinião, foi bem feito (se algo está errado, ela já começa se desculpando!).
            É bem fofo ver como Cécile e Fernão vão se dando bem, mesmo que ambos tentem fingir que nada está acontecendo. Um positivo do livro é que a autora deixa bem claro, ainda mais em Cécile, o quanto é contra a escravidão.
            Cécile é uma personagem forte, durona e cheia de princípios. Pouco se importa para as convenções, tanto que faz amizade, ainda no caminho a casa de seu noivo com o Aikin, um dos muitos escravos de Euclides. E logo depois, faz com Hansan e Mallikah.
            A leitura é leve, ela tentou deixar o português em um meio termo com relação ao atual e o da época. 

E quem aqui já leu?

Beijos!

22:16:00 20 Comments

Oii pessoal, tudo bem?

Como já vinha divulgando,  ontem aconteceu a Semana do Livro Nacional. Esse evento já aconteceu em outras cidades pelo Brasil, sempre com o intuito de divulgar autores nacionais. Neste sábado foi a vez de Niterói, que contem com muitas presenças ilustres!


A Thati capricou. Tinha muitos livros para sorteio e para venda.

E os autores forma incríveis! Boa parte se conhecia, então teve muito entrosamento, o que só deixou a tarde ainda mais divertida!


Inclusive eu ganhei este exemplar e logo pedi autógrafo



E claro, teve muitas fotos! Infelizmente não pude comprar todos os livros (mas a vontade não falout!). Mas tirei foto com a maioria.




:

Fiquei encantada pelo jeito simpático do Lucinei Campos! E já tem post sobre ele aqui

Adorei conhecer o Sidney também e logo mais terá post sobre o livro dele!

Tem entrevista com o Gabriel Sidney no  link

Tem entrevista feita pela querida Andreia, que conheci no evento! Não deixem de olhar o blog dela e dar like nos videos :)
 


Nas mesas de bate papo s autores falaram um pouco sobre a obra e como funciona a inserção no mercado. Para eles, O Amazon e o Wattpad facilitaram muito, visto que editora sob demanda não é uma saída sempre fácil. 

Logo logo terá mais post do evento!

Beijos!



21:43:00 20 Comments

Oii pessoal, tudo bom?


Já tinham me dito que ele era uma figura e ontem, na Semana do Livro Nacional, eu pude somente corfirmar. O Lucinei é um amor de pessoa! Sabe aquele autor que te conquista tanto e fala com tanto amor de seus livros que fica impossível não querer lê-los? 

Foi assim que me senti! Seja pelo jeito simpático ou pela memória ruim, fica impossível não gostar dele! 

E o que ele fiz de sua filha?


"É uma série chamada Lavínia, ai tem sempre um subtítulo: Lavínia e a arvore dos tempos e Lavínia e a magia proibida. É uma história de amor e aventura e como sempre gostei de contos de fadas, essas coisas, eu quis fazer uma história diferente. Fazer um conto diferente. Narra a história de uma menina de 9-10 anos, não tem amigos e todos a zoam na escola e o único amigo dela é o Leo que mora na casa atrás da dela. Que nem é Léo, é Marcos Paulo, mas geral chama ele de Léo porque a mãe queria batiza-lo igual ao cantor Leonardo, mas não conseguiu. Ai chama de Leo direto, virou apelido.
Um dia Lavínia chega em casa, chateada e encontra uma criatura no quarto: uma fada. Só que é uma fada homem, chamado Laus, que odeia gente e detesta criança. Ele foi condenado a ficar com a Lavínia um ano. Mas, para vir pro nosso mundo ele tinha que virar uma pessoa. Ai ele pega um livro chamado Regionário, que te transforma em uma pessoa típica de qualquer lugar. Ele precisa se transformar em um típico carioca, já que Lavínia mora em Bonsucesso. Só que ele erra o feitiço e se transforma em um típico nordestino. A varinha fica metade varinha metade peixeira. O nome dele vira Lorivaldo e ele ainda fala com sotaque nordestino.
Juntos eles descobrem essa arvore, que não dá frutos comestíveis, dá pergaminhos. É a primeira arvore não plantada na Terra. E se seu nome aparece nela, você fara algo muito importante no mundo. O nome de Lavínia aparece e assim inicia a aventura.

E eu o meu terceiro lançamento se chama: Violeta não sabe amar. É um romance que vou lançar agora em Outubro. Violeta é uma menina de 15 para 16 anos que não suporta o amor. E ela tem uma amiga que se apaixona todo fim de semana. E todo final de semana ela tem que salvar a amiga dela ou, então, terminar o namoro da amiga."

Ele ainda nos disse que o spoiler do segundo livro é que o 7-1 do Brasil x Alemanha foi causado por essa fada!! haha

Ele pretende fazer a série até a Lavínia completar 18 anos. :) 

Compre aqui: Sanfer Livros

21:02:00 16 Comments

Hey queridos!

Quando perdemos alguém que amamos, é como se o mundo ruísse ao nosso redor. Falta o chão, o ar…
Era assim que Elizabeth ainda se sentia, um ano após o falecimento de seu marido: sem ar. Lutando, “uma respiração por vez”,  para se manter de pé e cuidar da filha de 5 anos, Emma.
Um ano. Esse foi o tempo necessário para que ela conseguisse voltar para a casa, onde um dia viveu com Steve.
Chegando lá ela não esperava conhecer Tristan Cole, seu vizinho. Com um passado desconhecido pelos moradores da cidadezinha, Tristan morava lá há um ano também, sem se relacionar muito com os moradores da cidade.
Um ano. Esse também era o tempo em que ele enfrentava o luto.
“Nos dois estávamos em mundo separados, feitos de nossas pequenas recordações, e, ainda assim, conseguíamos sentir a dor um do outro. A solidão reconhecia a solidao”

Aos poucos a vida dos dois vão se cruzando e ela vai descobrindo que nem sempre as pessoas são aquilo que aparentam.
“Sabe aquele lugar entre os sonhos e os pesadelos?
Aquele lugar onde o amanhã não chega e o passado não doí mais?
O lugar onde seu coração bate em sintonia com o meu?
Aquele lugar onde o tempo não existe e é mais fácil respirar?
Quero viver nesse lugar com você”

O livro possui um toque dramático bem forte. A maior parte dos personagens estão passando por uma fase de luto, cada um à sua maneira.

Elizabeth perdeu o marido, então depois de 4 anos ela se vê sozinha tendo que superar a perda, por ela e pela Emma, além de cuidar da própria filha. E podemos dizer que ela faz isso bem. Vez ou outra ela desaba no livro, com saudades de seu falecido marido, fazendo com que ela se torne ainda mais humana.
Um ponto negativo na história é o jeito grosseiro de Tristan. Ele chega a tratar a Elizabeth bem mal, mesmo quando ela tenta ajuda-lo. Apesar de que ao longo do livro ele vai se mostrando uma pessoa carinhosa, principalmente com Emma.
O ar que ele respira é livro que vai te fazer rir e chorar. Tem cenas de drama, cenas picantes e romance. É bacana ver como Tristan vai se fazendo presente na família de Elizabeth, cuidando e brincando com a Emma. É um livro que mostra os bastidores de uma família após uma grande perda.
Não é fácil, mas é possível recuperar o ar novamente.
“Seus olhos se fecharam, e senti sua respiração em meus lábios. Cada vez que ela expirava, eu inspirava seu ar, trazendo-o para dentro de mim, assegurando-me de que ela era minha ”
22:08:00 1 Comments
Hey queridos!

A resenha de hoje é da querida Carina Rissi!! Mentira Perfeita se tornou um dos meus mais novos queridinhos!

Julia é funcionária de TI na empresa de Alicia, L&L Cosméticos.  Desde que sua tia Berê, uma mãe para ela, adoeceu, Júlia vive para cuidar de sua tia. E quando ela tem uma nova crise, indo parar no hospital, seu amigo Dênis inventa a história de que Julia possui um noivo. E como tia Berê sempre se preocupou com o fato de Julia ficar sozinha quando ela morresse, ela logo tem uma melhora súbita.
Porém tudo sai do controle. Sua tia começa a ficar eufórica com a ideia de sua sobrinha casar e passa a gastar todas as suas economias em uma festa de casamento dos sonhos de várias garotas. O problema? É que o noivo é falso e Júlia começa a ficar tensa.
Se, quando conhecemos Marcus em “Procura-se um marido” (se você ainda não leu, corre para ler!) já foi difícil não se encantar pelo seu jeito, em “Mentira Perfeita” fica simplesmente impossível não se apaixonar!
Marcus sofreu um acidente de carro há um ano atrás, que o deixou paraplégico. Depois que começou a sentir sensibilidade em suas pernas, ele viu que poderia retomar sua vida, seus sonhos e se mudou para morar com Max – seu irmão – e Alicia. Ele retoma seus estudos na faculdade, como programador de games, e começa a trabalhar. Até que ele decide morar sozinho e sua família não permite a menos que ele arranje uma cuidadora.
É quando Marcus e Julia se conhecem. Após Marcus descobrir o caso de Julia, ele tem uma ideia brilhante: seria o noivo de Julia pelo tempo necessário, depois eles terminariam e sua tia cancelaria o casamento. Julia, em troca, fingiria ser a cuidadora dele quando os pais estivessem na cidade. O que ambos não sabiam é que conforme a mentira se prolongava, mais ela saía do controle. É inevitável não se apaixonar pela inocência de Julia e o carisma de Marcus.
Conforme eles vão se conhecendo, vemos a paixão crescer e ambos negarem isso veementemente.
“ (…)   As vezes você se sente tão sozinho que parece estar à deriva no meio do oceano. Nada à frente, nada à tras, nada em lugar nenhum exceto as ondas que quebram sobre você, ameaçando engoli-lo. Mas algumas vezes – raras vezes – um ponto negro surge no horizonte e vai crescendo até se tornar a silhueta de um barco, até uma mão esticar em sua direção e você sair do inferno. Júlia era o meu barco, a mão estendida, o ponto negro no meu nada (…)”

Vemos no livro os personagens amadurecerem conforme o sentimento cresce. É tão divertido acompanhar essa evolução e com toda certeza recomendo o livro. Não somente pela escrita, nem pelo romance.

Mas também por um ponto que considero bem importante: Marcus é cadeirante. E apesar de todos os problemas que essa situação poderia ter trago à ele: dependência e preconceito, por exemplo, ele soube levantar a cabeça e agir. Ele se adaptou às mudanças que a vida impôs a ele. Ele estuda, trabalha, dirige, pratica esportes… E só fraqueja uma vez: quando se apaixona. Teme que sua condição não seja o que Julia espera dele. Mas ela mostra à ele que nada disso importa. O que realmente importa é o caráter, companheirismo e até mesmo as piadas ruins.
Não importa qual ou quão grande seja o seu problema, sempre se pode sonhar. Jamais devemos desistir daquilo que nos faça feliz, por mais difícil que possa parecer. Porque na verdade, é isso que importa. Ser feliz. E essa é uma lição que levarei para sempre deste livro.
P.S: Deixe aqui seu comentário sobre o livro!
Beijos, Lê
21:43:00 No Comments


Eleanor & Park
Autora: Rainbow Rowell
Editora: Novo Século
Sinopse: Eleanor & Park é engraçado, triste, sarcástico, sincero e, acima de tudo, geek. Os personagens que dão título ao livro são dois jovens vizinhos de dezesseis anos. Park, descendente de coreanos e apaixonado por música e quadrinhos, não chega exatamente a ser popular, mas consegue não ser incomodado pelos colegas de escola. Eleanor, ruiva, sempre vestida com roupas estranhas e “grande” (ela pensa em si própria como gorda), é a filha mais velha de uma problemática família. Os dois se encontram no ônibus escolar todos os dias. Apesar de uma certa relutância no início, começam a conversar, enquanto dividem os quadrinhos de X-Men e Watchmen. E nem a tiração de sarro dos amigos e a desaprovação da família impede que Eleanor e Park se apaixonem, ao som de The Cure e Smiths. Esta é uma história sobre o primeiro amor, sobre como ele é invariavelmente intenso e quase sempre fadado a quebrar corações. Um amor que faz você se sentir desesperado e esperançoso ao mesmo tempo.
Eleanor & Park conta a história de dois jovens, diferentes em muitos aspectos, que se apaixonam pela primeira vez.
Park é mestiço, descendente de irlandeses e coreanos, fã de histórias em quadrinhos e que adora ouvir músicas com seus fones de ouvido.
Já Eleonor, por sua vez, possui cabelos cacheados bagunçados e bem ruivos, que se acha acima do peso. Além disso, possui uma família problemática: o pai não se importa com ela e os três irmãos, a mãe é submissa ao padrasto (de quem ela não gosta). Sendo uma família grande (ela possui 4 irmãos, além do padrasto e da mãe), ela acaba usando roupas masculinas.
O livro começa com Eleanor voltando a morar com a mãe e começando o ano letivo em uma nova escola. Apesar de relutante ela entra no ônibus e se vê com problemas para achar um lugar, já que ninguém queria a garota “grande e esquisita” por perto. Contrariado, Park acaba permitindo que ela se sente ali a “15 cm de distância”.
E por semanas essa rotina do ônibus se repete (na ida e na volta da escola) sem que os dois conversem. Até que ele percebe que ela lê seus gibis junto com ele. A partir daí, Park vai demorando mais tempo na leitura, empresta seus gibis e aos poucos os dois se aproximam.
Eleanor & Park foi o primeiro livro que li da autora Rainbow Rowell e posso dizer que gostei bastante da forma como a leitura flui bem rápido e na maneira como ela consegue nos passar o drama dos dois de forma que fica impossível não se cativar com o jeito fechado de Eleanor e o carisma de Park.
O final é um pouco diferente do que imaginamos, mas é especial. E já estou com vontade de ler mais livros da autora.

E vocês, já conheciam? Tem vontade de ler?

Beijos!
21:32:00 No Comments
Resultado de imagem para caixa de passaros
Autor: Josh Malerman
Editora: Intríseca
Comprar: Aqui


“Basta uma olhadela para desencadear um impulso violento e incontrolável que acabará em suicídio. Ninguém é imune e ninguém sabe o que provoca essa reação nas pessoas. Cinco anos depois do surto ter começado, restaram poucos sobreviventes, entre eles Malorie e dois filhos pequenos. Ela sonha em fugir para um local onde a família possa ficar em segurança, mas a viagem que tem pela frente é assustadora: uma decisão errada e eles morrerão. “

               Quanto tempo é necessário para que sua vida desabe? Segundos. horas, dias, meses ou anos? 
                 A vida de Malorie (e de muita gente)mudou em poucos dias desde o aparecimento das primeiras manchetes  e da descoberta da gravidez. O que no começo eram caos de violência excêntricos se tornou frequente o suficiente para causar um temor. Pessoas começaram a desenvolver um impulso violento (e incontrolável) que as levava à morte. O motivo? O que se sabe é que as vítimas veem algo que desencadeia o impulso, mas não se sabe o que é exatamente.
                Quatro anos depois dos primeiros casos, nada mudou. O perigo lá fora ainda existe, porém agora Malorie se encontra responsável por duas crianças: o Garoto e a Menina. Os dois que desde bebês são treinados para ouvir, afinal não poderão usar a visão fora da casa. O que faz, durante todo esses anos, Malorie entrar em conflito consigo mesma.
“Você é uma péssima mãe – pensa Malorie
Por não encontrar uma maneira através da qual os filhos possam conhecer a vastidão do céu. Por não achar um jeito que os permita correr livres pelo quintal, pela rua, pelo bairro de casas vazias e carros velhos. Ou por nunca conceder a eles uma única piscadela rápida para o espaço, no momento em que o céu de repente escurece e é tomado por lindas estrelas.
Você está salvando a vida deles para que tenham uma vida que não vale a pena”

               Os três partem em busca de um lugar melhor, descendo o rio, munidos apensas de venda nos olhos e um barco a remo. Remar de olhos vendados é uma tarefa árdua e Malorie tenta se guiar (e se proteger) com a ajuda da audição de seus filhos.
             O livro tem uma leitura muito rápida, o que faz com que nos percamos nas páginas. O autor optou por começar do “quase final” e ir mesclando com cenas do passado mostrando como tudo chegou aquele ponto. Como ela ficou só com as crianças, como chegou na casa, como tudo começou… O que, na minha opinião, foi uma ideia bem interessante para dar o suspense ao livro.
              Outro ponto que achei interessante é o fato de não sabermos com quem estão lidando, já que o autor não faz nenhuma descrição, o que nos permite trabalhar com a imaginação solta.

           Caixa de pássaros foi o primeiro Thriller psicológico com pitada de terror que li e gostei da experiência.   Vocês já leram? Se sim, o que acharam?
Beijos, Lê


21:24:00 No Comments
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Leatrice Barros

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Oi, gente! Meu nome é Leatrice, mas pode me chamar de Lê. Sou estudante de Letras Português - Inglês na UFF e criei esse canto para unir a faculdade que amo com o universo dos livros e filmes!

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