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Lê e ler


Hey queridões, como vão?

Querem doces ou travessuras? 


No evento que apresentei pelo blog rolou os dois. Teve bate papo com a autora Glau Kemp (vou deixar a biografia dela aqui), brincadeira de adivinhações, além de contarmos histórias de terror (só para entrar no clima hahaha). 

O Papos e ideias é um evento promovido pela livraria Saraiva e ocorre todo ultimo final de semana do mês. Em Niterói, aconteceu hoje. Fica de olho no blog da Saraiva que eles indicam todos os eventos. Vai que acontece na sua cidade?

Biografia da autora

Escritora e roteirista de Terror e suspense que não tem medo do escuro, mas às vezes fecha os olhos quando vai ao banheiro de madrugada. Colunista nos sites Boca do Inferno e Iluminerds, e editora da revista Amazing. Gosta de se aventurar em outros gêneros, fazer roteiro de quadrinhos e participar de antologias. Publica livros no Wattpad e Amazon, e ama o contato com os leitores. Em resumo, só uma garota que sonha com bibliotecas.



Fotos do evento
Aquela foto final básica


Mesa do encontro

Bom, pessoal e para finalizar, nada como umas dicas de leituras no clima de Halloween, né? Confere nesse post: aqui

Beijos!



11:42:00 No Comments



Hey queridões, querem doces ou travessuras?


Okay, okay, eu não consigo dar doces por aqui, mas posso dar dicas de livros para vocês lerem no dia 31, que tal? E como hoje é dia nacional do livro, só teremos dicas de autores nacionais #euleiobrasil #evoce?

Essa lista foi feita com base em indicações que recebi (e eu fui lendo ao longo do mês) para realizar um evento aqui em Niterói que aconteceu ontem. Então, espero que gostem. :) 

Resultado de imagem para marcos debritoO escravo de Capela - Marcos DeBrito

Durante a cruel época escravocrata do Brasil Colônia, histórias aterrorizantes baseadas em crenças africanas e portuguesas deram origem a algumas das lendas mais populares de nosso folclore.Com o passar dos séculos, o horror de mitos assustadores foi sendo substituído por versões mais brandas. Em “O Escravo de Capela”, uma de nossas fábulas foi recriada desde a origem. Partindo de registros históricos para reconstruir sua mitologia de forma adulta, o autor criou uma narrativa tenebrosa de vingança com elementos mais reais e perversos. Aqui, o capuz avermelhado, sua marca mais conhecida, é deixado de lado para que o rosto de um escravo-cadáver seja encoberto pelo sudário ensanguentado de sua morte. Uma obra para reencontrar o medo perdido da lenda original e ver ressurgir um mito nacional de forma mais assustadora, em uma trama mórbida repleta de surpresas e reviravoltas.

Comprar: Saraiva | Amazon

Horror na colina de Darrington - Marcus Barcelos 

Em 2004, Benjamin Simons deixa o orfanato em que viveu desde a infância para ajudar alguns parentes num momento difícil. No entanto, certa madrugada, a tranquilidade da colina de Darrington é interrompida por um estranho pesadelo, que vai tomando formas reais a cada minuto. Logo, Ben descobre-se preso numa casa que abriga que abriga mistérios e parece próxima do inferno. Dez anos depois, Ben decide contar tudo o que viveu, desvendando uma conspiração capaz de destruir até a sua própria sanidade. Onde termina o inferno e começa a realidade? 
Fenômeno do Wattpad com + de 1 milhão de leituras!

Comprar: Amazon | Saraiva


Branca dos Mortos e os 7 zumbis - Fábio Yabu

Em Branca dos Mortos e os sete zumbis, Fábio Yabu resgata a tradição clássica dos contos de fadas dos irmãos Grimm e de Hans Christian Andersen, onde as histórias, mais que um simples entretenimento, servem como lições para moldar o caráter das crianças, na maior parte das vezes por meio do medo. Aqui, não há meias-palavras nem eufemismos. O mundo encantado de Yabu é atormentado, sombrio e com altas doses de tensão sexual.
Os contos seguem o mote de sucessos da televisão atual, como as séries Grimm e Once Upon a Time. Protagonizadas por personagens dos contos de fadas, revelam facetas nunca antes imaginadas de suas personalidades. Além disso, os doze contos que compõem Branca dos Mortos e os sete zumbis formam uma narrativa não-linear que culmina num desfecho aterrorizante.
A obra ainda conta com as ilustrações de Michel Borges, que acompanha o autor desde seus primeiros projetos. As ilustrações de Michel homenageiam os desenhos clássicos dos contos de fadas, com toques sombrios, e complementam a atmosfera sinistra e misteriosa criada por Yabu.
Um livro para ler com as luzes acesas. Bons sonhos.

Comprar: Amazon (Kindle Unlimited disponivel) | Saraiva

Horas Noturnas - Bia Carvalho (suspense policial)

Inglaterra, 1863 
Uma bela e delicada mulher com inteligência aguçada para investigação... 
Um charmoso caçador de assassinos tornando-se lenda por eliminá-los com requintes de crueldade... 
Um assassino que deixa charadas, com sede de sangue e um gosto peculiar por Edgar Allan Poe... 
Três almas unidas com diferentes propósitos. Apenas uma chance de sobreviver... 
"Uma mistura do romance de Jane Austen com o mistério de Sherlock Holmes" por: Ana Carolina Moreira 

Comprar: Amazon (kindle unlimited disponível)
Resenha: aqui

O vilarejo - Raphael Montes

Em 1589, o padre e demonologista Peter Binsfeld fez a ligação de cada um dos pecados capitais a um demônio, supostamente responsável por invocar o mal nas pessoas. É a partir daí que Raphael Montes cria sete histórias situadas em um vilarejo isolado, apresentando a lenta degradação dos moradores do lugar, e pouco a pouco o próprio vilarejo vai sendo dizimado, maculado pela neve e pela fome. As histórias podem ser lidas em qualquer ordem, sem prejuízo de sua compreensão, mas se relacionam de maneira complexa, de modo que ao término da leitura as narrativas convergem para uma única e surpreendente conclusão.

Comprar: Amazon  | Saraiva

Fome - Marcio Benjamnin

Em seu novo livro, "Fome", Márcio segue a linha do terror e mantém o nordeste brasileiro como cenário para sua ficção. Porém, desta vez, escolheu o monstro mais querido da cultura pop, os mortos vivos conhecidos como zumbis e o situou numa cidadezinha interiorana que está passando por uma cruel e prolongada seca

Comprar: Amazon




Ah, ainda me indicaram estes autores (clicando no nome deles você é direcionado à pagina da Amazon com suas obras) Mércia Ferreira | Aurélio Simões |  Jhefferson Passos | Juliana Daglio (ela acabou de fechar contrato com a Galera Record) | Renata Christiny e tantos outros que o post iria ficar gigante (eu confesso que não conhecia a maioria). 

Bom, pessoal, essas foram algumas dicas. Espero que gostem!!

Beijoos!


11:12:00 44 Comments

Hey queridões, como vão?

Eu gosto de começar minhas matérias sempre de forma diferente, seja com perguntas ou não. Hoje é com esse gif que resume bastante a série que falaremos hoje: 



 A série Atypical vai contar a história de um menino autista de alta performance, o Sam, que deseja namorar. Ué, seu melhor amigo arranja várias namoradas, as pessoas ao seu redor também possuem. Porque ele não poderia? E aí começam os grandes impasses da série. 

A mãe de Sam, bem super protetora, não acha que seja uma boa ideia. Primeiro, porque ele se apegaria fácil a alguém que poderia não estar mais presente de uma hora para outra. Segundo, ele não teria condições emocionais de lidar com os dilemas amorosos que poderiam surgir. 

Já a psicologa de Sam acredita - e o incentiva - que ele conseguirá. E mais, ela diz que somente 3% , aproximadamente, dos autistas (não consegui confirmar esse dado, mas imagino que seja real)  são casados. Isso é reflexo de suas dificuldades de socialização ou da super proteção de seus familiares? (Já vimos esse debate em uma novela da Globo, há alguns anos). 

Com o apoio de seu pai e do seu melhor amigo, Sam não desiste. Para Sam, tudo é muito metodológico. Então ele anota todas suas dicas, pesquisa dicas de paqueras, como a importância de sorrir. E estuda também o tamanho que deve ser seu sorriso. 


Atypical foi uma série que me conquistou fortemente. Sam é carismático, com todo os seus jeitinhos particulares. E acredito que a série se torne bacana para criar mais empatia. Vamos ver Sam sofrer bullying, onde os garotos zombam dele por esse seu jeito metodológico. 

Vamos ver discussões abertas sobre acessibilidade. Porque sejamos sinceros, nós pensamos na acessibilidade de deficientes mais falados: surdos, cegos, cadeirantes... Mas quantas vezes você pensou no garoto ou garota autista que não conseguiria ir naquela loja no shopping por conta das luzes fortes e da música? Ou que não frequentaria as festas da escola (ou outras festas?). 

Eu lembro de já ter estudado com um menino nas mesmas condições e dele ter saído da escola por não se adaptar. Meu irmão estuda com um. 


É uma série que te fará rir em alguns momentos, outros te fará chorar em outros. Te fará refletir sobre muitas coisas. A fotografia dela está bem bonita. Ela é bem curtinha e está disponível na Netflix. 

Fiquem com o trailer: 

Já conheciam? 

Beijos!


11:22:00 2 Comments
 

Oie queridões, como vão?

Ainda me lembro até hoje do dia em que estava assistindo "A proposta" e ao ver a personagem trabalhando como editora, pensei: preciso de um emprego assim! O tempo passou, eu segui outros rumos, até ser atraída novamente para esse desejo. Ai temos aquele momento de nos questionarmos de o porque não termos feito essa escolha antes. Talvez por não conhecer todo o leque de possibilidades? Insegurança?

Pensando nisso, criei uma série de posts onde descobriremos mais destes cursos de uma maneira mais descontraída. Como? Conversando com que vive desse trabalho! Gostou? 

E a primeira convidada da nossa coluna é a Lúcia Lemos. 

Sobre ela
 
Olá, tudo bom? Meu nome é Lúcia Lemos, uma carioca em formação de Comunicação Visual Design pela UFRJ. Ainda no ensino médio comecei o estudo de design e ilustração, me formando como Técnica em Multimídia pelo NAVE em 2012.

Desenvolvo projetos de Ilustração e Design Gráfico para livros impressos e digitais, Concept-Art e Storyboard para jogos e animações, Design de personagens, histórias em quadrinhos e infográficos. Gosto de trabalhar tanto com pintura digital quanto Aquarela.

Já trabalhei como Ilustradora, Concept Artist e Storyboarder para a AONDÊ Educacional e realizei diversos projetos de ilustração como freelancer. Além disso, publico alguns projetos autorais como quadrinhos, contos e os livros da Saga Aika.

Páginas dela: Site | Aika (Facebook)

Vamos às perguntas?

Oiie Lucia! Obrigada por ter topada responder às perguntas! Conta um pouco sobre você, o que te fez querer trabalhar com ilustração?

Olá! Então, na verdade comecei minha vida desenhando. Acho que meu desenho mais antigo foi de quando tinha 3 anos… e como gostava muito de criar histórias também, costuma a grampear folhas de papel montando livrinhos onde escrevia e ilustrava todas as histórias que me vinham a cabeça. Acabei trabalhando como ilustradora porque vendia desenhos desde muito nova e vi que isso poderia ser uma boa fonte de renda.

Quais foram os cursos feitos por você?

Eu fiz um técnico em multimídia integrado ao Ensino Médio no colégio NAVE. Também fiz um curso de design de livros e capas. Hoje estou no final de Comunicação visual - Design pela UFRJ. 

Você recebeu um novo trabalho. Quais os primeiros passos a serem feitos?
Lucia Lemos

Começo perguntando ao autor que me pede as artes todas as informações necessárias e, quando há tempo, leio todo trabalho dele (no caso de livros ilustrados). Então, faço um rascunho básico, envio para o autor e se aprovado, começo a pintura. No caso de capa e diagramação de livros, eu analiso toda a história para definir um bom design, se aquele trabalho necessita de algo em vetor ou em pintura…sou muito cuidadosa e me planejo, além ficar sempre em contato com o cliente.

Para você, qual a importância da ilustração nos livros?

Acho que eles podem servir como apoio ou complemento, adicionando características novas a obra ou tornando-a mais bela, detalhes sutis que ficam no inconsciente do leitor. Não vejo apenas como um adorno de página, vejo como um trabalho verdadeiramente artístico e que deveria ser mais valorizado.

Você também capista, então aproveita e conta um pouco para gente sobre como é o seu processo de criação das capas? 

Na verdade, ele é semelhante ao de ilustração, porém, com mais etapas. Faço testes de miniaturas para ver se a capa funciona bem em tamanho pequeno (em caso de ebooks e catálogos de web), testes de impressão para acertar as cores e trabalho bastante com a identidade visual e os textos que devem entrar no verso e nas orelhas. Não trabalho com fotografias, somente com ilustrações para capas, então mando os estudos para o autor e converso muito com ele, além de auxiliá-lo quando for para gráfica em caso de impressão.

Você poderia nos dizer um momento bom que lhe aconteceu (ou algo que goste) por conta da profissão? 

Quando os fãs de uma autora que gosto muito e para quem fiz várias ilustrações de personagem me encontraram pessoalmente e conversaram comigo, apaixonados pelas artes e se identificando com elas. E o mais recente, quando fiz uma caricatura para um cientista falecido, sendo que o desenho iria entrar em um prêmio em homenagem a ele. Ele morreu de um câncer fatal e deixou seus companheiros de forma abrupta, mas quando as pessoas viram o desenho que fiz dele, se emocionaram tanto que quase chorei. Fiquei muito tocada com esse último trabalho. Acho que esse contato com o cliente, principalmente com autores independentes como eu, que faz com que me sinta feliz fazendo isso.

E uma dificuldade que enfrenta?

A maior é a desvalorização que enfrento. Algumas pessoas acham absurdo cobrar mais de 100 reais em uma arte, dizendo que o sobrinho deles poderia fazer de graça ou que faço aquilo em segundos, não levando em conta os quase 8 anos de estudo que já possuo, todo meu treinamento árduo e custo de material, fora dedicação para pesquisar e dar o melhor em cada projeto… isso é muito frustrante. 

Alguns trabalhos:

Capa Pietra


Ilustração livro Guardians

Sobre a profissão: 

O(a) Ilustrador(a) é quem produz ilustrações, elementos gráficos, identidades visuais de marcas, storyboards, concepts de cenários, personagens, realiza pintura digital de imagens, ilustração vetorial, animação 2D, materiais para aulas EAD, fotomontagens, entre outras atividades que envolvam desenho, para uma empresa ou serviço. Este(a) profissional também é responsável por “dar a cara” a projetos e zelar pela qualidade do produto final, para que seja único, inovador, distinto, representativo e facilmente reconhecível para aqueles que o consumirem. (Leia o restante sobre o curso no blog Tutanto.)

Bom, pessoal, espero que tenham gostado! Não deixem de conferir os links externos e ficar ainda mais por dentro sobre o assunto. :D

Beijos!




12:02:00 12 Comments

Hey queridões, como vão?

Já faz um tempinho que não trago entrevistas pra vocês, né? Mas hoje voltamos em grande estilo. O bate papo é com a autora Cinthia Freire. Ela escreveu a série Segredos, onde resenhei o primeiro aqui. 

Cinthia, primeiro eu queria agradecer por ter aceito essa entrevista para o blog. Você poderia contar como foi o seu processo para começar a escrever. O que te motivou?

A primeira historia que escrevi foi aos onze anos, lógico que foi uma história bem típica de uma garota de onze anos. O que me levou a escrever foi minha professora de português da quinta série. Ela fazia uma brincadeira com seus alunos e a melhor redação da sala ia participar de um caderno super estiloso que ela tinha. E todos queriam muito estar naquele caderno. Então ela estimulava a gente a fazer boas redações e e essas redações acabavam saindo com muito mais do que vinte linhas. Esse foi o pontapé inicial para eu começar a escrever.

Eu acompanho muitos autores e uma das perguntas que mais gosto de fazer é como é sua rotina para escrever? Existe algum horário mais especial?

Acho que a gente acaba pegando algumas manias.O melhor horário para escrever, para mim, é de madrugada, porque não tem ninguém te ligando, não tem a bicicleta do gás ou o gato do vizinho. Tem aquele silêncio e você pode focar na escrita, integralmente. Nem sempre eu consigo, porque eu acordo muito cedo para levar os filhos pra escola. Mas eu sempre busco escrever à noite.

E música? Como é a sua relação com ela ao escrever seus livros?

No meu caso é engraçado porque eu tenho uma música para cada livro. E eu a ouço exaustivamente. Fica no repeat rs. Mas eu não a ouço em todo o meu processo de escrita. Geralmente eu a uso em alguns pontos como aquela cena de amor, a briga em que o casal vai separar ou um momento muito dramático, muito intenso, um final. 

E você tem algum trabalho que concilie com a escrita, além de ser mãe e esposa (que já é um baita trabalho!)?

Não, hoje eu sou exclusivamente escritora. Mas sou arquiteta formada, já trabalhei algum tempo na profissão. Porém é muito difícil manter as duas profissões, porque a escrita não tem hora para começar nem terminar. Você está sempre com a história na cabeça e ela fica girando em torno de você. As vezes você está no meio do dia, surge uma ideia e você senta e escreve. É bacana, mas nem todo mundo pode ter esse privilegio.

E a sua família, sempre te apoia?

Muitoo. Eu preciso muito do apoio deles das minhas filhas. As vezes eu falo: mamãe está escrevendo e elas ficam em silêncio. A porta fica fechada por horas. Meu marido que tem que ficar ouvindo eu falar sobre o Gabriel, o Vinicius, o Alan, o Thomas...

Então, precisamos muito desse suporte porque sem ele não consguimos, seremos os loucos da família.  Eu nem considero uma profissão, acho que faz parte da gente. Você só precisa descobrir o momento em que vai deixar  fluir.

Você já publicou no Wattpad?

Sim! Eu tenho um livro chamado Antes dos 20, ele foi publicado em 2015. O meu propósito era conhecer todas as plataformas de publicação. Então eu já publiquei livro tradicional na editora, já publiquei no Wattpad e na Amazon. O Antes dos 20 já chegou a ter a marca de 220 mil leituras. É um chick lit. Ficou lá por um ano e foi retirado. Agora vai ser relançado na Amazon.

Foi bem bacana. Eu fazia postagens semanais, e tínhamos uma hashtag #pormaissextasfeirasfelizes e quando chegava perto do dia, as leitoras começavam a usá-la.

E falando nisso, como é essa relação com os fãs?

Olha, não cai a ficha até hoje. Porque eu sou leitora antes de ser escritora. Para mim é surreal, mas muito gratificante. Quando o leitor vem até você e fala: amo seu livro, aquela história me tocou.. É o pagamento mais precioso que um escritor pode ter.

No livro Meu erro, temos cenas fortíssimas sobre depressão. Tem uma cena da Carol em que ela tem vontade de tomar os remédios para amenizar a dor, mas seria ir contra tudo que vinha fazendo. Como foi escrever e pesquisar essas cenas?

Eu acho que essa cena em que ela cede é o momento mais difícil de quem tem uma doença psicológica: o momento de aceitar que você a tem. Eu senti que a personagem estava pedindo ajuda e pensei em quantas Carolinas estão pedindo ajuda neste momento. Que está passando por fraca, que não tem força de viver... E na verdade ela é tão forte ao ponto de conseguir viver com aquilo, sobreviver e superar. 

É um trabalho de pesquisa muito difícil. A depressão é um tema que eu não conhecia muito bem e não tinha  me aprofundado muito até escrever a Carol. E eu me surpreendi bastante com esse universo. 

A depressão que é a doença do século,que atinge muitos jovens. Deveria ser tratada com mais seriedade. 

Rapidinha

Uma comida: pipoca
Um lugar; praia
Um autor:Carina Rissi e a J R Ward

Bom, pessoal! Espero que tenham gostado. Querem ler mais entrevistas? Na nossa edição de Outubro da revista  entrevistamos o Mauricio Gomyde e a Aline Sant Ana :D

Beijos!


13:10:00 2 Comments
Oiie queridões, como vão?

Alguma vez você já deve ter sentido medo. Ou quem sabe, solitário. Tem pessoas que sentem isso com mais frequência que outras. Gabriel e Carol são duas pessoas assim. Que sentem mais que as outras. A diferença não está propriamente dita no quanto você sente, mas no que faz para sair desse ciclo. 

E isso faz toda a diferença. 

Caroline pode dizer que ela tentou ir pelo caminho mais fácil. Hoje, ela tenta fazer o mais difícil que é reconstruir sua vida, com tudo o que sobrou dela. Mesmo quando seus pais e sua amiga acham que ela pode fraquejar. E ela pode. Todos podemos. Mas jamais podemos tirar a chance de alguém de tentar. Ser diferente. 

Gabriel, por sua vez, é um jovem que poderia ter tido tudo. Quer dizer, ele tem dinheiro, uma boa casa... Mas isso vale quanto? O que é necessário ter para não se sentir só? As mulheres com que ele costuma sair não conseguem mudar em nada. Tampouco as horas se drogando. Era para ser mais fácil. 

E quando o caminho desses dois se cruzam, eles sentem que estão cometendo o pior e melhor erro de suas vidas. Como duas pessoas com problemas tão parecidos podem ficar juntos? Sem que isso cause o mal de um deles? (ou dos dois?). Mesmo contra tudo e todos, Gabriel e Carol tentam se ajudam e dar voz ao coração deles. 



A escrita de Cinthia é fluida e nos toca profundamente. Ao longo do livro vamos percebendo o cuidado que a autora teve em estudar a depressão, vícios e síndromes para que nossa experiência ao ler fosse o mais verossímil possível. Isso quer dizer que teremos muitas baixas, brigas... 

Quem tem (ou convive com quem tenha) sabe que a depressão não é uma doença fácil. Primeiro que é difícil a autoaceitação. Segundo, exige dos companheiros um apoio e paciência gigantescos. E Cinthia trouxe isso para nós. Vamos conhecer, pela visão dos dois, como é essa luta. 

Os personagens são cativantes e você sente vontade de ajudá-los a passar por tudo. A narrativa é alternada entre Carol e Gabriel, nos permitindo conhecê-los melhor. 

Meu erro é o primeiro livro da série Segredos. Além das tramas que já citei, ele nos fará pensar sobre bullying, relações familiares e julgamento. É fácil julgarmos uma pessoa como errada. Difícil é estender a mão para ajudá-la. 



Meu Erro

Série Segredos # 1
Autora Cinthia Freire
Páginas: 380
Compre na Amazon 

E aí? Já conheciam o livro?

Beijos!



12:51:00 6 Comments

Hey, leitores, como vão?


Alguma vez você já reencontrou seu ex e quis parecer que estava muito bem sem ele? 

(Pausa para sua resposta)

Débora está nessa situação. Na verdade ela até está bem com a vida que ele. Acontece que seu irmão vai casar e o casal de madrinha-padrinho será ninguém menos que o seu ex e a sua "amiga", aqueles dois traíras do passado. 

Disposta a não ser humilhada novamente, Débora, com a ajuda de sua amiga Carol, decide que arrumar um acompanhante de aluguel não seria uma ideia tão ruim. Ele apenas precisaria comparecer em algumas ocasiões e fingir ser o seu namorado. Daria certo!

Bom, acontece que Debby não imaginava que seria logo Théo o único garoto de programa a passar na entrevista. Com aquele sotaque, roupas caras, lindo... Seria difícil resistir ao chamar daquele homem misterioso. Ainda mais quando sua amiga decide inventar que eles são noivos e para isso os dois passam a "morar juntos". 

Comprar: Saraiva | Editora Charme | Amazon

Aluga-se um noivo foi uma das leituras que mais gostei neste ano. O motivo? É um livro cheio de romance, engraçado e até tem algumas cenas picantes (mas bem menos do que imaginamos ao saber que Théo é garoto de programa). 

Debby é uma excelente administradora, mas odeia seu trabalho. Mas sabe aquele receio de ficar desempregada? Théo vai ser uma das pessoas que mais vai incentivá-la a correr atrás de novas oportunidades. Afinal, ela merece ser tratada melhor. Ninguém merece sofrer abusos. 

Théo é aquele homem que vai nos arrancando suspiros o livro inteiro. Misterioso até onde não pode mais, já que ele evitar falar sobre a vida ou o trabalho dele. O que garante boas confusões (vulgo, brigas) com Debby. Ele a atiça, é romântico, incentiva seu lado independente. 

Carol, amiga de Debby, é uma figura. Impossível não querer ser amiga dela, mesmo que ela nos meta em algumas confusões. Um ponto interessante sobre ela é a sua bissexualidade. E que até foi bem explorada no livro. 

A narração é em primeira pessoa, na voz de Débora. Láaa pro final começaremos a ter a voz de Théo, o ficou interessante para conhecermos - pela primeira vez - seus pensamentos verdadeiros. Até mesmo por que, as vezes o que Debby pensa pode nem ser verdade. (Pré julgamentos, quem nunca?). 

Adorei a escrita da autora, fiquei presa no livro e só consegui parar quando acabei o livro. Eu gostei da capa, ela diz bastante sobre Theo hahahah

Gostaram do livro?

Beijos!


12:40:00 No Comments
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Leatrice Barros

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Oi, gente! Meu nome é Leatrice, mas pode me chamar de Lê. Sou estudante de Letras Português - Inglês na UFF e criei esse canto para unir a faculdade que amo com o universo dos livros e filmes!

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