Enquanto uma é quase uma Graça, a outra é Fúria! Vem ler a resenha de Graça e Fúria!

by - 15:13:00

Graça e fúria - Tracy Banghart
Páginas:
306 páginas

Editora: Seguinte
Onde comprar: Amazon
 Oii gente, como vão?

Eu adoro uma fantasia, principalmente as distópicas. Acho bacana ver o tamanho da criatividade dos autores em criar universos tão diferentes ou às vezes, uma releitura interessante da nossa sociedade.

O livro Graça e Fúria é perfeito para quem gostou de A Rainha Vermelha. O diferencial é a construção da sociedade. Em Viridia, as mulheres não tem direitos. Elas não podem aprender a ler, só conseguem empregos de domésticas ou na mesma linha e a melhor oportunidade que uma mulher pode ter é conseguir ser escolhida como Graça do Rei.
Sinopse: Em Viridia, as mulheres não têm direitos. Em vez de rainhas, os governantes escolhem periodicamente três graças ― jovens que viveriam ao seu dispor. Serina Tessaro treinou a vida inteira para se tornar uma graça, mas é Nomi, sua irmã mais nova, quem acaba sendo escolhida pelo herdeiro.
Nomi nunca aceitou as regras que lhe eram impostas e aprendeu a ler, apesar de a leitura ser proibida para as mulheres. Seu fascínio por livros a levou a roubar um exemplar da biblioteca real ― mas é Serina quem acaba sendo pega com ele nas mãos. Como punição, a garota é enviada a uma ilha que serve de prisão para mulheres rebeldes. Agora, Serina e Nomi estão presas a destinos que nunca desejaram ― e farão de tudo para se reencontrar.

Meus quotes favoritos de Graça e Fúria


Serina cresceu treinando para ser uma graça. Aprendeu tudo que o Rei esperaria de um e teve a felicidade (?) de ser escolhida para representar sua cidade no concurso. E tudo parecia perfeito, sua irmã Nomi, mais nova, iria acompanhá-la ao castelo como sua dama de companhia e chegando ao castelo, Serina tinha convicção de que poderia conquistar o Rei.

Nomi, nunca aceitou muito bem o fato de seu irmão gêmeo poder ter mais direitos que ela, como ler. O que fazia o homem ter mais direitos que as mulheres? Depois de muito insistir, Nomi conseguiu convencer seu irmão a ensiná-la a ler. E mesmo a contra gosto, afinal, para Nomi, ser escolhida uma graça era uma das piores coisas que poderiam haver. Ficar com um homem que ela não desejava? Ser submissa?

Mesmo com as irmãs discordando, as duas foram ao castelo. Mas tudo deu errado.



O jeito de Nomi intrigou o príncipe e ao invés dele escolher Serina, Nomi quem teve que ficar no concurso para ser graça. E para piorar, Nomi não resistiu à biblioteca e pegou um livro. E eis que a atual graça do Rei pegou Serina com os livros na mão.

Serina então é enviada para uma ilha onde as mulheres ficam presas e mais que isso, elas precisam lutar por suas vidas, uma vez que o passatempo dos guardas é verem as mulheres se matando. E Serina precisa aprender muita coisa para conseguir sobreviver.

E uma das coisas que eu mais pensava ao ler esse livro era no quão profunda é a crítica social deste livro. Ainda hoje precisamos brigar para termos nossos direitos.

O segundo volume tem previsão para sair em Julho de 2019, na versão em inglês. 

Graça e fúria é narrado em terceira pessoa, em capítulos que ora focam em Serina e ora focam em Nomi. Talvez uma pequena crítica a ser feita é na semelhança com A rainha vermelha, alguns plots são bem parecidos e eu esperava que ela me surpreendesse, fazendo o oposto do que imaginei (ate mesmo porque já li A rainha vermelha). 

Porém esta semelhança não impede que a leitura seja fluida e bem fácil de acompanhar, uma vez que o universo criado pela Tracy é bem diferente do o proposto na distopia com a qual comparamos. 

Quem aqui já leu? Ou tem interesse?

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