facebook instagram/leeler_blog linkedin
  • Home
  • Entretenimento
    • Livros
    • Filme
  • Faculdade
    • Português e Literatura
    • Inglês
  • Sobre
  • Contato
  • Download

Lê e ler



Naquele dia...
Ela caminhou pela casa, bem silenciosamente. Por sorte, suas pantufas rosa ajudavam a abafar o som. Ele ainda dormia quando ela se levantou e foi até a cozinha. Nunca havia acordado com tanta vontade de tomar um chocolate quente quanto naquela manhã de inverno, pensou em surpreendê-lo com uma caneca na cama. Ele havia chegado há algumas horas de mais uma viagem. Sua mãe havia dito que isso aconteceria com frequência, quem mandou se casar com piloto?

Mas ela o amava demais para se importar. Além de quê, ele sempre se fazia presente, mesmo na ausência. Fotografia fora algo que os unira, cinco anos atrás, quando se conheceram. E ainda hoje ele não se cansava de mandar fotos de cada lugar onde ele parava para descansar. É como se estivesse comigo, minha morena - ele sempre dizia. 

Preparou as canecas e caminhou até o quarto. Se aproximou da cama e observou o homem alto, de cabelos negros desgranhados, que dormia profundamente. Pôs as canecas no criado mudo e acariciou o rosto dele. Ele sorriu, quase imediatamente em resposta ao toque. 

- Bom dia... - ele disse, com a voz ainda rouca de sono. 
- Bom dia! - ela não conseguia parar de sorrir quando eles estavam juntos. - não queria tomar o chocolate sozinha. 

Ele riu e sentou na cama, encostando-se na cabeceira. Ele sabia tão bem quanto qualquer outra coisa, como Julia adorava começar o dia na companhia de quem amava. E ele adorava isso. Agarrou a caneca das mãos de sua amada e contemplou-a.  

Tomaram o café e voltaram a dormir, aninhados. Algumas horas mais tarde, eles decidiram sair para fotografar. O clima nublado dificultava, mas o resultado compensava. Durante o caminho até o parque da cidade, ela iniciara um novo livro. Gustavo sorria ao ouvir a sua voz, doce, pronunciando cada palavra. Ela sempre lia em voz alta, assim ele podia desfrutar da leitura também. 

A felicidade está nas pequenas coisas, disso eles sabiam. E aproveitavam cada momento dela. 


* Este é um post da desafio Imagem & Palavra




11:06:00 10 Comments


Oii leitores, tudo be?

Muitas vezes, ao pegarmos um livro em mãos e iniciarmos a leitura, nem nos damos conta de todo o longo processo até sua publicação. Que vão desde a diagramação até a pesquisa. Sim, quanto mais o autor pesquisa, mas bem detalhado e escrito sua história fica. Ultimamente tenho criado o hábito de pesquisar um pouquinho sobre os ambientes onde se passam as histórias e tenho aprendido bastante. Decidi compartilhar um pouco com vocês :) 

Nos romances de época, por exemplo, por detrás de toda a história de amor, existe os títulos nobres. Você sabe a diferença? 



Os títulos nobiliárquicos ou títulos de nobreza foram criados para estabelecer uma relação de vassalagem entre o titular e o monarca, alguns deles hereditários. No início do século XX, acabou, na maioria dos países, mesmo nas monarquias, a relação de governança e autoridade dos titulares e demais membros da nobreza perante toda a população." 

DUQUE – É o mais elevado título de nobreza nas principais monarquias ocidentais, abaixo apenas de príncipe. 

MARQUÊS: atrás dos duques, o marquês tinha amplos poderes e respondia pela administração civil e pela defesa militar. 

CONDE: atrás do marquês, compunham o conselho particular do monarca e o acompanhavam em viagens e negócios, quando exerciam função adjunta e poderes delegados pelo soberano. Nos baralhos, corresponde à carta Valete. 

VISCONDE: o Conde era tão importante que necessitava de um substituto, caso precisasse se ausentar. Sendo o visconde então um "vice-conde". 

BARÃO: O título era concedido a pessoas de destaque na comunidade pelo seu bem-sucedido desempenho profissional. 

Espero que tenham gostado!

Beijos!


18:51:00 12 Comments


Encontros...

Segundos. Minutos. Horas.

A troca de olhares ficou gravada em suas memórias por muitos dias seguintes; Ele estava no trem, ela na estação, quando se olharam pela primeira vez. Familiaridade. Havia algo na sensação muito maior que um dejá-vu. Se você estivesse ali talvez conseguisse palpar tamanha era a certeza de que se conheciam. Ver sua partida lhe despertara uma pontada de dor desconhecida.

Na segunda vez em que se encontraram, lá pela semana seguinte, os papéis haviam sido invertidos. Ela sorriu ao perceber o quanto ele ficava lindo com o sobretudo preto e o cachecol no pescoço. E vestido assim ele ficava ainda mais familiar.

Na terceira vez, ela perdera o trem de propósito. Na ansiedade de vê-lo. Não mais era capaz de ignorar os olhos castanhos claros que lhe apareciam sempre que fechava os seus.  “Bom dia”, ele sussurrou lhe ao ouvido, ao vê-la parada na estação. “Bom dia” disse de volta. E ficaram ali os dois, sorrindo um para o outro.

O trem veio e ambos já não podiam ignorar a condução. Compromissos os aguardavam. Ela, ao centro da cidade. Ele, em um bairro mais afastado. Trocaram contatos e nomes. Ela subiu ao trem e não conteve a sensação de olhar para trás e se certificar de que ele fazia o mesmo. E o fazia.

Mal sabiam que, séculos atrás, existiu uma outra estação de trem, mas os mesmos corações.



Beijos!


09:58:00 2 Comments

Oii leitores, tudo bem?

Eu sempre acreditei em como a leitura pode nos engrandecer. Seja pelas informações culturais ou pelos ensinamentos. Como falei há algumas semanas, estou fazendo a leitura coletiva de Outlander. E além disso, estou tendo uma motivação maior para pesquisar sobre a cultura escocesa, fatos históricos. E o mais bacana do conhecimento é a chance de compartilhamento, não é?

Pensando nisso, estou trazendo para vocês algumas coisas que aprendi em duas semanas de leituras (400 páginas). Espero que gostem!

Jacobismo
O jacobitismo foi um movimento político dos séculos XVII e XVIII na Grã-Bretanha e Irlanda que tinha por objetivo a restauração do reinado da Casa de Stuart na Inglaterra e Escócia (e depois de 1707, ano em que o Reino da Escócia e o Reino da Inglaterra num Tratado de União se uniram criando a Grã-Bretanha). Esse movimento acabaria por ser derrotado, sobretudo em dois grandes momentos e batalhas em 1715 e 1748 respectivamente.


O jacobitismo foi a resposta à deposição do referido rei James em 1688, ano da Revolução Gloriosa, em que ele foi substituído pela sua filha protestante Maria II de Inglaterra juntamente com o seu marido Guilherme de Orange, por parte das forças que o apoiavam.
Os Stuarts passaram a viver no continente europeu depois disso, tentando ocasionalmente recuperar o trono britânico com a ajuda da França e Espanha (e das forças católicas existentes em certas zonas como a Irlanda e as Highlands escocesas). Na Escócia, a causa jacobita tornou-se envolvida na agonia do sistema dos clãs guerreiros das Highlands, e tornou-se uma memória revivalista romântica.
O emblema dos jacobitas é a rosa branca, a White Rose of York; o Dia da Rosa Branca é celebrado a 10 de junho, o aniversário de Jaime Francisco Eduardo Stuart, conhecido como "The old pretender" que caso tivesse tido êxito teria sido o rei Jaime III de Inglaterra (VIII da Escócia), nascido em 1688.

Sistema de clãs
Um clã é um grupo social reconhecido pela lei escocesa, tal como uma instituição pública, uma organização, ou empresa, na condição de ter um chefe. Em parte os clãs são grupos baseados no parentesco. A palavra clã vem das formas gaélicas clann, "descendência" ou "família", tanto em gaélico irlandês como escocês, e clanna, "crianças" A palavra foi trazida para o inglês à volta de 1425 como etiqueta para a natureza tribal das sociedades gaélicas irlandesa e escocesa. O termo gaélico para 'clã' é fine (soa como 'fin').
Em alguns sistemas de clãs como o sistema escocês os clãs podem unir famílias e descendências diferentes se todos concordarem em unir-se debaixo de um chefe comum. No sistema escocês só os chefes têm autoridade para conceder o estatuto de membro do clã a alguém, mesmo a uma pessoa que simplesmente trabalha para o clã, ou que vem solicitar a proteção ou ajuda do clã, desde que estas pessoas reconheçam a autoridade do chefe. Para além disso, a seleção de chefe ou chieftains de um clã é tradicionalmente muito diferente do sistema teutónico/normando de títulos hereditários. Um clã pode eleger e seguir quem eles quiserem como chefe. Chieftain, que não tradução para outras línguas, refere-se aos chefes secundários, de ramos do clã.

O kilt
No final do século 14, ele já era usado pelo povo gaélico, que vivia na Irlanda. Com a migração dos gaélicos para a região úmida e chuvosa das Highlands, no norte e no oeste da Escócia, o aparato foi adotado pelos escoceses da região. Os kilts serviam para a proteção contra a umidade e o frio típicos de lá.
O tecido era feito de lã escovada, que impermeabilizava à água. Naquela época, a peça única era presa ao corpo, como um tipo de manto. É aí que está a origem do nome “kilt”, que, na antiga língua falada na Escócia, significa o ato de “prender uma roupa no corpo”. O tipo de xadrez do kilt (chamado de tartan) mudava de estampa de acordo com o clã daqueles que o usavam. A peça atual, em formato de saia, é criação escocesa e só passou a ser usada a partir do século 18.
No século seguinte, foi adotada como símbolo de identidade nacional e hoje é vestida por cidadãos escoceses e de outros países, como Inglaterra, em ocasiões diversas, como festas formais, eventos da moda ou pela plateia de jogos esportivos, 

Essas foram apenas algumas das informações! Quem quiser entrar no grupo, o link é aqui.  Faremos a leitura coletiva de toda a série! 

Beijos!


09:19:00 No Comments

Oiie leitores, como vão?

O desafio de abril do projeto Escrevendo sem medo era escrever um fato sobre mim para cada aniversário. Ou seja, 21 anos, 21 fatos. 

  1.  Eu não gosto muito de comer, salvo se for doce ou sorvete. 
  2.  Já quis ser psicóloga, acabei cursando algum tempo de engenharia e agora quero fazer comunicação social. 
  3. Eu era muito fã de High School Musical e sabia cantar todas as músicas
  4. Perdi meu pai aos 7 anos
  5. Tenho depressão
  6. Quando tinha onze anos escrevi três "livros" (que não mostro a ninguém!)
  7. Não sei tietar, por mais fã que seja, não consigo!
  8. Comecei a fazer teatro, aos 21 anos
  9. Já frequentei três religiões diferentes
  10. As pessoas me acham calma (para uma ariana), mas a verdade é que ainda não me viram irritada. 
  11. Detesto ser acordada com os outros fazendo barulho
  12. Tenho medo de perder mais alguém
  13. Quando li A caixa de pássaros, me assustava até com o cair das folhas. 
  14. Morro de medo de filmes de terror, principalmente se eles falam de possessão de espíritos
  15. Adoro ler romances, mas na minha vida sou muito mais prática que romântica
  16. Escrevi um conto e ele foi selecionado para compor uma coletânea chamada "Isso também é preconceito" (logo será lançada!). 
  17. Tenho três tatuagens (câmera, Expecto Patronum e Faith)
  18. Já fui a fã party
  19. Sou viciada em Funko Pop, pena que são tão caros!
  20. Sonho em ter minha própria biblioteca!
  21. Tenho um gosto musical bem variado (ouço de tudo um pouco!) e sempre tive vontade de aprender a tocar algum instrumento. 
Bom, essas são algumas curiosidades sobre mim, gostos que fui desenvolvendo ao longos dos anos. E vocês, o que aprenderam ao longo das suas trajetórias?

Beijos!






15:44:00 No Comments

Oiie pessoal, como vão?


Como disse há uns dias, estou promovendo a leitura coletiva de Outlander e decidi começar a assistir a série que tem a primeira temporada disponível na Netflix. Foi uma experiência bacana porque pude visualizar o que estava lendo, deixando a leitura até mais fácil. 

Sinopse

Seis meses após o fim da Segunda Grande Guerra, Claire e Frank tem a oportunidade de "recomeçarem" seu casamento. Nada melhor do que começar com uma segunda lua de mel nas Terras Altas, Escócia.  Claire acaba sendo misteriosamente transportada para a Escócia de 1743.  



Minhas  impressões

Hmm, vamos falar de adaptações? A série é muito bem adaptada! Com direito a uso das mesmas falas e tudo. Claro que algumas informações acabam sendo alteradas, mas eu até gostei.

Na série, por exemplo, a Claire é muito mais marcante que no livro. Consegue se impor mais facilmente. Frank é um típico inglês, mais reservado, mas carismáticos à sua maneira. 

Amei a cenografia, tudo parece muito real!! A série tem aquele clima gostosinho de adaptações de época (o que eu particularmente adoro!). Já quero ver muito mais! O Jamie está maravilhoso e "Black Jack" Randall é aquele vilão que você detesta!

Outlander é uma mistura de romance, aventura e política. Vale super a pena!

Curiosidades

O círculo de pedras, Craig Na Dun, que leva Claire para o passado não existe. O portal que vemos na série é todo criado no set de filmagem da série.

O ator Sam Heughan, intérprete de Sam, é um escocês de verdade e aquele sotaque é 100% do ator. Já a atriz Caitriona Balfe, intérprete de Claire, é irlandesa.

Outlander é uma das séries que recebe menos críticas por parte de seus fãs leitores. O público parece bem satisfeito com a fidelidade da série para com os livros.

Quem aqui ja viu? Beijos!



15:11:00 No Comments
Newer Posts
Older Posts

Leatrice Barros

About Me


Oi, gente! Meu nome é Leatrice, mas pode me chamar de Lê. Sou estudante de Letras Português - Inglês na UFF e criei esse canto para unir a faculdade que amo com o universo dos livros e filmes!

Follow Us

recent posts

Blog Archive

  • ►  2019 (2)
    • ►  julho (1)
    • ►  maio (1)
  • ►  2018 (41)
    • ►  dezembro (2)
    • ►  agosto (1)
    • ►  junho (3)
    • ►  maio (2)
    • ►  abril (1)
    • ►  março (9)
    • ►  fevereiro (8)
    • ►  janeiro (15)
  • ▼  2017 (151)
    • ►  dezembro (18)
    • ►  novembro (12)
    • ►  outubro (12)
    • ►  setembro (11)
    • ►  agosto (14)
    • ►  julho (9)
    • ►  junho (12)
    • ►  maio (22)
    • ▼  abril (6)
      • Palavreando: Naquele dia...
      • Romances de época e títulos nobres
      • Palavreando: Encontros
      • Livro Outlander e a história escocesa
      • Escrevendo sem medo: 21 fatos sobre mim
      • Lê e séries: série Outlander (e curiosidades)
    • ►  março (10)
    • ►  fevereiro (6)
    • ►  janeiro (19)
  • ►  2016 (27)
    • ►  dezembro (5)
    • ►  novembro (6)
    • ►  outubro (7)
    • ►  setembro (9)
FOLLOW ME @leeler_blog

Created with by ThemeXpose