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Lê e ler



Hey, leitores, tudo bem?

A parceria de hoje é com a autora Joana Silva! Ela é autora do livro Oníria, um livro de poesias que parece ser maravilhoso. 

Sobre a autora

Joana Santos Silva nasceu em 1987, em Cascais, onde reside atualmente. Estudou Gestão Turística e Hoteleira, pelo Instituto Superior Politécnico Internacional de Lisboa e aprofundou a sua formação em Leadership and Management durantre os três anos que viveu na Escócia, partiu em busca de novos desafios na sua área, regressando em 2015 porque as saudades falaram mais alto.

Trabalha em hotelaria num hotel de cinco estrelas. Recentemente encontrou ainda tempo para continuar a investir na sua formação, frequentando o curso de Administrativo e Financeiro.

Cultiva desde a infância a paixão pela escrita e pelos animais. Joana vive com o seu noivo, três gatos e uma cadela.

Onde encontro a autora: Facebook | Instagram

Sobre o livro



Oníria são pedaços de uma vida, aconchegada entre o passado e o presente, entre o sono e o sonho. Inquietações que nos apanham de olhos ainda cerrados, desligadas da realidade apenas na medida certa.

Esta é uma obra de sobressaltos que podiam ser os nossos, povoada por desassossegos que são de todos. Feita de momentos que, ao romper da aurora, nos fazem seguir em frente.

Onde encontro:  Chiado Editora (tanto na versão física quanto em ebook)





Quem aqui gosta de poesias?? Gostaram da parceria?

Beijos!


17:00:00 No Comments

Oiie leitores, tudo bem?

A resenha de hoje é de um romance beem fofinho da autora Denise Flaibam chamado Mônica e Enzo e todos os dias. Ela conta a história de dois jovens de dezessete anos. 

Mônica é uma garota que ama rotinas. Isso quer dizer que ela evita a todo custo situações para lá de desconfortáveis. Ama fotografar. E tem uma paixão nem tão secreta assim por Enzo, o goleiro maravilhoso da escola. Querido não somente lá, mas em toda a pequena cidade. 

Ai você chega aqui e pensa. Que clichê, né? Mas fico muito feliz em dizer que não, não é clichê!!! 

Primeiramente porque Enzo é negro. O que é bem raro de encontrar. 

Segundo, ele não é aquele popular arrogante. Super ao contrário. É aquele que sorri para todo mundo. Aquele que ajuda a juntar os materiais se você derrubou em uma trombada (foi assim que Mônica se apaixonou). Ele é o querido do time e não é o atacante. É o goleiro!! (Que eu particularmente prefiro). 



Hmm, estou te convencendo? Ainda um pouco diferente do que eu andava encontrando, aqui os dois não se apaixonam rapidamente (ela já era por dois anos, então não conta!) e logo engatam um relacionamento. A graça do livro está em acompanhar cada passo desse casal. 

Cada detalhe que Enzo tem que fazer para, não conquistar Mônica, mas provar a ela que não precisa temer. E eu vou te contar, você vai adorar! Vamos ter bilhetes, portas, varandas...  

Mônica e Enzo e todos os dias  é um livro leve, divertido e super adocicado. Porém vamos tratar de alguns problemas como o a escolha da faculdade, que nem sempre é fácil, né?

Vamos tratar também de assumir nossa sexualidade e o impacto nas famílias. Com o melhor amigo de Mônica, Rodolpho, teremos um pouco de contato em como algumas famílias - infelizmente - ainda não aceitam as escolhas de seus filhos. Temos que parar de rotular!! Não importa qual sua preferência, você continua sendo uma pessoa e merece todo o respeito!!

Com a outra amiga dela, ainda discutiremos a objetificação da mulher. Quem foi que disse que só porque a mulher decide ficar com mais de um homem ela é vadia? Porque tal direito é exclusivo dos homens? 

Super indico o livro! Com uma escrita que te faz querer devorar o livro, Denise nos leva a uma reflexão bem necessária. Tem choro, tem riso... Quem ama romances não pode perder!! 

* O livro está disponível na Amazon no link  e você ainda pode ler no Kindle Unlimeted. Vamos valorizar nossa literatura nacional :) 

Beijos!!


11:09:00 9 Comments

Oiie pessoal, tudo bem?

No novo livro da Márcia Rubim, Patria chamada Amor, Christiano é capitão. Em querido John, John acaba indo ter que servir no Exército. Qual a diferença de escalão entre eles?

O post de hoje foi um pedido especial de vocês. Há um tempinho atrás eu postei uma matéria falando um pouquinho da hierarquia dos títulos nobres e como eles aparecem nos romances de época (você pode ver aqui). 

Confesso que o a hierarquia militar sempre me confundia. Seja em livros, filmes ou séries. Ou até no dia a dia. Eles aparecem bastante e para sanar as minhas (e suas) possíveis dúvidas, fiz o post de hoje. Porque nada melhor do que uma leitura descomplicada, né?

Pesquisando, eu achei essa tabela super bacana no site Dúvidas de marinheiro. Alguns títulos são comuns ao Exército e Aeronáutica. :) 



Bom, galerinha! Espero que gostem!

Beijos!


16:29:00 No Comments


Oiie pessoal, tudo bem?

O post de hoje é mais do projeto Escrevendo sem medo. O desafio de maio seria escrever um texto com o tema "se eu tivesse poderes mágicos". Espero que gostem!


Foto: reprodução


Se eu tivesse poderes mágicos

Se eu tivesse poderes mágicos... Eu te alcançaria. 

Voaria por todo o universo só para te encontrar. Não haveria um único lugar para qual eu não me teletransportaria.  Ou se tivesse ultra velocidade, eu correria o mais rápido que conseguisse só para estar ao seu lado. 


Usaria de toda minha super força e enfrentaria dragões, alienígenas ou qualquer outro ser somente para te proteger. A minha visão de calor seria capaz de destruir obstáculos em seu caminho. Afastaria com um super sopro tudo que te fizesse mal. É... se tivesse poderes eu te protegeria. 

Se eu tivesse poderes, teríamos nosso próprio mundinho. Viveríamos o nosso conto de fadas. Ah, tenha certeza, mesmo tendo todos os poderes do mundo, eu sempre te amaria.



Beijos!


20:30:00 3 Comments

Oiie cinéfilos, como vão?


Demorou (bastante) mas finalmente consegui ir assistir ao segundo filme da franquia Guardiões da Galáxia, que é uma das minhas favoritas da Marvel, pelos motivos de ter: romance, ação, comédia e Groot! E nesse segundo filme temos o baby Groot, que vamos combinar, é uma fofura só! hahah

Nesse segundo filme vemos como essa equipe improvável tem se saído nas missões. Porque olha, que eles são diferentes já sabiamos. Mas qual o nível de confusão em que eles podem se meter, só vendo! E é em meio a essas confusões que surge um personagem que tinhamos já uma certa curiosidade: o pai de Peter Quill. 

E é na busca pelo conhecimento sobre esse homem que alianças serão refeitas, fazendo com que inimigos se tornem aliados. 


O filme continua divertidissimo, ainda pelo nosso Senhor das Estrelas e o Rocket continuarem soltando suas farpas. E o sarcasmos de Rocket ainda é bem evidente. 

Em Guardiões da Galáxia teremos um trabalho maior sobre o tema família. Onde todas as relações familiares e amorosas vão acabar sendo trabalhadas. Vamos descobrir um pouco mais no impacto de Thanos sobre a relação de Gamorra e Nebula. Além de um aprofundamento no entrosamento dos próprios guardiões. 


O filme continua repleto de músicas incríveis e neste elas ganham até uma importância maior. Sendo um elo entre Peter e seu pai, por exemplo. O longa também é cheio de easter eggs! Groot ganha o destaque suficiente para nos fazer suspirar de tanta fofura e não deixar o filme chato. 

Sim, sem dúvidas, Guardiões da Galáxia 2 não me decepcionou. Os efeitos visuais continuam incriveis e mal posso esperar pelo terceiro. Ah, se ainda não viu, vale lembrar que temos pelo menos 5 cenas pós creditos. 

Vocês já viram ou não? Gostaram? Quero saber!

Trailer


Curiosidades

James Gunn e Kevin Feige queriam convidar David Bowie para fazer uma participação especial no filme, mas, infelizmente, o artista faleceu em janeiro de 2016.

Enquanto nos quadrinhos Mantis é descendente de alemães e vietnameses, no filme, a personagem interpretada por Pom Klementieff tem ascendência sul-coreana e franco-russa.

Chris Pratt organizou uma angariação de fundos para ajudar o Lake Stevens 'Boy's and Girl's Club, local onde ele cresceu. Os doadores também teriam a chance de conhecer o ator no set do filme.
Beijos!



15:30:00 1 Comments


Oiiie viciados em séries (ou não)!!! 

A dica de hoje é de uma série que estreou a pouquissmo tempo na Netflix e me conquistou logo no primeiro episódio. A série se achama Anne with an E e é baseado no livro Anne and Green Gables. 

A série conta a história da orfã Anne que depois de ser expulsa do lar onde trabalhava se vê sendo adotada, pela primeira vez, como filha. E ela está muito empolgada. Acontece que na verdade tudo não passou de um erro do orfanato e ela terá que batalhar para conquistar Marilla e conseguir ficar na fazenda. 

Anne é uma criança para lá de espirituosa. Ela é a responsável por toda a leveza que a série traz em meio a temas tão polêmicos. Divertida, falante e dona de uma imaginação que se bobar é mais fértil que o terreno da fazenda, Anne vai descobre que para morar ali vai ter que conquistar muito mais que os irmãos Cuthbert, mas toda os moradores da área. 

E por ser órfã ela é excluída logo de cara. Vemos muito forte o preconceito a cerca de adoção que existia na época, e que ainda hoje vemos em nossa sociedade atual. Além disso, Anne além de nunca ter frequentado a escola, vivenciou muitas situações constrangedoras e dificieis para uma criança. E vemos que poucos a querem ajudar, muitos tentando inclusive afastá-la. Então teremos muitas cenas tratando do bullying, problema tão antigo e atual. 

Ah, mas só tem drama? Não! Tem até uma pitada de romance. É bem gostoso ver Anne descobrindo mais de como é estudar, viver em família e até, se apaixonar. Estou contando os dias para a segunda temporada (que torço para que tenha!). A primeira temporada só tem 7 episódios então maratonamos super tranquilamente. 



Espero que tenham gostado da dica e venham conhecer essa adorável menina. Nao esqueçam, apenas, de pronunciar o E no final de Anne (:  

Trailer


Beijos!!


09:41:00 No Comments

Oiie leitores, tudo bem??

Hoje trago para vocês algumas novidades no mundo literário :) 

A nossa autora parceira Amanda Ághata Costa (falo mais dela aqui divulgou essa semana a capa de seu novo livro: Nunca olhe para dentro, conhecido também por NOPD. Ela escreveu os livros da série A escolhida e tem alguns contos disponíveis no wattpad. 

Nunca Olhe para dentro

SINOPSE: Nem sempre a vida é colorida como um quadro ou suave como uma pincelada, às vezes é o contrário de tudo isso. Depois de perder os pais em um acidente de carro aos oito anos de idade, a única coisa que Betina precisa fazer é encontrar o responsável por ter destruído sua família na noite que daria início à sua próspera carreira como pintora. Agora longe dos pinceis e das paletas, ela está focada em terminar a primeira graduação e procurar na justiça um pouco de consolo para o caos que o seu passado ainda traz. Ao lado de seus amigos e sob o teto de uma tia que a detesta, ela perceberá de que cores as pessoas são feitas, e do quanto é realmente necessário olhar para dentro de tudo aquilo que a assombra, mesmo que para isso precise passar por uma inesperada decepção.

Previsão de lançamento para agosto/setembro na Amazon.

Filme O extraordinário

O filme baseado no livro homônimo ganhou seu primeiro trailer e poster hoje. O longa será protagonizado por Jacob Tremblay (ele fez O quarto de Jack), Owen Wilson, Julia Roberts, Daveed Diggs e a atriz brasileira Sônia Braga. O filme conta a históra de Augiie Pullman, um menino (adorável, diga-se de passagem) que possui uma deformidade facial e que frequentará a escola primeira vez.

Trailer 




Conto o retrato da Bruxa 


A autora parceira Gislaine Oliveira lançou mais um conto na Amazon. Possui apenas 17 páginas, perfeito para ler naqueles dias corridos :D 

SINOPSE: Ela só queria um feitiço para conquistar seu amado... 
Mas descobriu que o amor não pode ser enganado

Onde encontro: Aqui











Antologia Isso também é preconceito!

Já entrou em pré venda a antologia que tive a oportunidade de participar. Convido vocês a conhecerem!

SINOPSE: Preconceito está em toda a parte e ás vezes nem nos damos conta disso. Foi partindo dessa premissa que 20 autores se reuniram para abordar o tema em 20 contos diferentes e inusitados. Todos com um único objetivo: te mostrar que preconceito é ruim. 
Sabemos que a batalha é árdua e que alguns textos podem te chocar ou mesmo fazer com que você se identifique. Tudo bem se issoacontecer. Não se preocupe! Isso não significa que você seja uma pessoa ruim. Significa apenas que você, assim como tantos outros, precisa mudar. 
E por isso, caro leitor, desejamos a você uma deliciosa leitura e uma dolorosa reflexão. 
Comprar

Espero que curtam! Beijos!


11:55:00 5 Comments


A primeira vez nunca esquecemos

            Sempre acreditei que a primeira vez nunca esquecemos e por isso sempre tentei que elas fossem especiais. Ah, ainda lembro, como se fosse o hoje: o primeiro dia que matei aula.  Logo eu, a menina que sentava na primeira carteira da fileira e sempre tirava notas boas. Mas eu me deixei levar por aquela sensação de “quebrar regras”.

            A aula era de educação física. Você pode estar pensando: tantas aulas e a garota escolheu logo esta? Mas entendam duas coisas: uma, eu detesto atividade física e segundo, qualquer fuga era de me deixar tremendo. Deixei eu ser levada pela minha amiga até a lanchonete da escola e ficamos lá, sentadas em um canto, conversando.

            A escola era grande e tinha somente um monitor. A chance de sermos encontradas era bem baixa, ela disse. Minha amiga era a experiente e eu a boba medrosa que toda hora ficava olhando para ver se íamos ser pegas. Mas tudo bem, naquele dia tudo correu bem. Entretanto eu nunca mais matei aula. 
         
           A primeira vez que vamos a um show também me lembro. A sensação de poder fazer algo. A tão famosa maioridade. Não que eu tenha me encaixado. Nunca foi muito o meu tipo. Mas tinha algo de diferente em estar ali, em meio a tantas pessoas. As luzes... Foi diferente. Às vezes o diferente é bom. 

                Ah e a primeira vez que andei em uma montanha russa? Me senti tão detentora de coragem. Senti aquele frio na barriga, o medo de cair, mas foi divertido. A adrenalina na veia. Repetiria? Sem dúvidas! Um pouco de radicalidade faz bem, ué. 

            Lembro-me um pouco melhor ainda da primeira paixonite. E da primeira paixão. Porque tem diferença, certo? A minha primeira paixonite foi por um garoto da turma abaixo de mim. Mas ele era tão mais alto que eu, o que tornava tal fato irrelevante. Lembro de como tudo aconteceu. Estavamos passando pelo corredor, naquela agitação de fim de intervalo. Ele tropeçou em mim, não pediu desculpas e quando me virei me deparei com um par de olhos verdes lindos.

            Meu coração parou naquele momento. Senti algo diferente, uma pena que ele não. Foi-se embora. Porém eu não era mais a mesa. Aaah, os doces quatorze anos. Eu passei a observá-lo nos intervalos. Como ele era com os amigos, sozinho.

Eu não tinha um pingo de coragem de ficar no mesmo metro quadrado. Eu simplesmente passava mal. As borboletas em minha barriga pareciam não acabar nunca. As pernas bambeavam. Sei disso porque uns amigos tentaram nos aproximar. Lembro-me de escrever poemas. De ouvir This is me direto e nos imaginar. Um dia passou, tão rápido como veio. Mas nunca esqueci.

Tampouco esqueci da primeira declaração que recebi. Meu coração saltava em meu peito tão nervoso, mesmo eu sabendo de antemão o que aconteceria. Mas para certas coisas nunca estamos tão prontas. E ali, sentada no pátio da escola, eu senti um dos primeiros dramas de adolescência clichês. Amizade ou namoro? Eu não sabia.

E para ele eu gostaria de dizer, foi uma bagunça doida, aquele período, não é? Mas deu tudo certo e tomamos os caminhos que deveríamos tomar. Eu nunca fui de adiantar nada e acho que foi o melhor o fim que tomou.

A primeira paixão foi a pior de todas. E a melhor. A que um dia me fez ficar na bad e hoje me arranca umas boas risadas. E eu acho que a vida tem que ser assim mesmo. Devemos rir de tudo que aconteceu. É mais fácil do que guardar rancor. E eu guardei, sabe? Por um tempo.

E acho que até isso não esquecemos. A primeira vez que queremos tanto, mas dizemos não. Um não com uma dose de orgulho com amor próprio. Ora, quem gosta de ser trouxa?

Mas nunca esquecemos. O frio na barriga, a vontade louca de conversar, as disputas – aquela tática falível de mascarar -, de tudo. De quando corava quando ficava com vergonha. De quando mentiu. Nada, nada esquecemos. Mas aprendemos a lidar. Cada coisinha em nossa vida faz parte do crescimento, não é?

E crescer não dói? Sim! Dói e muito. Mas você verá, acredite, que sairá muito maior que tudo isso. Eu sempre tentei encarar minha vida como um roteiro de um livro ou algo assim. Tudo que me acontecia era intenso demais e eu gostava, até. Me fazia sentir viva.

Uma pena que quando a gente cresce perdemos um pouco do anseio de fazer tudo perfeito. Esquecemos daquela pessoa que fez de tudo para dar o seu primeiro beijo especial. E não deu certo. E você acaba aceitando um menos. Com uma pessoa menos.

E não, também sei que não vamos esquecer. Vamos tomando os rumos em nossa vida, cabe a nós descobrir o que fazer com cada uma dessas situações. Eu escolhi fazer delas pilares do meu fortalecimento. E você? O que escolheu?

09:50:00 2 Comments


Oiiie fãs de leitura!! Como vão??

A dica hoje é mais um nacional! Ele foi escrito pela dupla de autores amigos Vinicius Grossos e Augusto Alvarenga. 

O livro conta a história de Lucas e Bernardos, dois amigos de infância. Daqueles que são amigos desde a barriga porque os pais são melhores amigos. Então desde muito cedo eles aprenderam a fazer tudo junto. E se precisasse, era só pular o muro. 




Porém, nestas férias, eles receberam a notícia de Bernardo se mudará para Portugal. Eles ficam chocados, afinal, como viveriam um sem o outro?? Lucas e Bernardo fazem um trato então: comemorar as férias como se ele não fosse embora. 

Lucas fez uma programação para cada dia e no dia seguinte já põe em prática. E aí eles começam a sentir coisas estranhas. Toques comuns antes passam a eletrizar, surge uma urgência na presença... 

E dúvidas começam a surgir e ao mesmo tempo que as respostas veem, outros medos começam a surgir. E eles tem que enfrentar a família, a cidade e a si mesmos.



O livro é contado pela versão de Lucas e Bê, o que é ótimo, pois nos proporciona conhecê-los melhor. Nos tornamos íntimos! E eles são jovens divertidos demais! Aah, você sem dúvidas vai querer ser amigo deles (bom, eu quis hahaha). 

A escrita dos autores é super fluida e te prende do ínicio ao fim. Eu simplesmente não queria parar de ler, porque queria descobrir junto com eles cada momento e ver como lidariam. Eu ficava na contagem regressiva da viagem, o que me dava um aperto no peito. 

O livro tem essa diagramação linda!!! Repleto de ilustrações dos personagens o que ajuda a compor uma experiência bem inusitada. 

Eles trataram de todas as questões  que podem surgir no momento da descoberta da nossa sexualidade, a estranheza que pode gerar descobrir do que realmente gostamos e a pitada de insegurança que poderia surgir ao enfrentar a família. 

Eles não romantizaram muito. Teve homofobia? Sim! Não dá para falar do assunto sem tratar disso. Talvez a sorte do Lucas e do Bê tenha sido uma família amorosa. Que os ama acima de qualquer coisa, que talvez não seja a sorte de muitos jovens por aí. 


Não deixem de conhecer esses jovens! Vamos aprender mais um pouco sobre a coragem de enfrentar nossos desejos, sonhos/ Não deixaremos de nos impor por nada. Sem medo das reações. Super super indico!

Quem leu? Gostou ou não? Vocês lerão? Contem-me! :D

Beijos!





11:09:00 17 Comments
Foto: reprodução

Irmandade

Maldito relógio biológico! Grunhi baixo no travesseiro. Uma olhada rápida no relógio sobre o criado no travesseiro me mostravam que ainda não eram nem sete horas da manhã. O clima amanheceu bem friozinho e eu não tive forças para levantar. Puxei as cobertas mais sobre o rosto e me encolhi. Tinha tempo...

Ou achei que tivesse. Ouvi a voz de Rebecca um pouco ao longe, me chamando. 

- Oi... - sussurrei.
- Levanta, Bru! - ela puxou as cobertas - Hoje é o dia D! 

Quando ela falou isso eu sentei muito bruscamente na cama. Caramba! Como pude esquecer? Passamos um mês planejando como seria nosso último dia juntas. Rebeca embarcaria amanhã para um intercambio em Portugal. Não consigo me lembrar de um dia em que não tenha compartilhado com ela de alguma maneira. 

Sentiria falta das brincadeiras no jantar, das mensagens bobas trocando durante o dia a dia, do ombro amigo, das aulas de violão (que eu nunca aprendia direito), de cantarolarmos juntas no Karaokê. Como viveria um ano assim? 

- Já estou de pé! - levantei sorridente, abraçando-a. 

Ela estava com seu pijama rosa de unicórnio. No frio ela adorava usar esses pijamas de flanela estampados. Houve uma época em que usávamos os mesmos pijamas, em uma brincadeira de sermos gêmeas por uma noite. 

Alguns minutos depois estávamos prontas, comenda na cozinha silenciosa de casa. Mamãe havia preparado um bolo de chocolate na noite anterior e foi isso que devoramos, aos risos. Fomos até o quarto de nossos pais e depusemos um beijo em cada um. Colocamos o bilhete sobre a mesa da cozinha relembrando para onde íamos. E saímos. 

O prédio ainda estava bem silencioso, despertando gradativamente. Passamos na garagem para pegarmos nossas bicicletas. Morávamos em um bairro tranquilo e próximo dali havia um bosque. Ah, como brincamos ali durante a infância. 

Foi ali que decidimos começar. Pedalamos, em uma silenciosa corrida, contando bobagens. Rir era tão fácil! Os conhecidos sempre admiraram a cumplicidade que tínhamos. Mas não é para isso que servem as irmãs? Serem aquelas amigas que estão sempre perto? Ora, foi o que sempre ousei pensar. 

E talvez por isso tivesse me doendo a partida. Se afastar nunca é fácil. 

- Um pedaço de paraíso perto de casa - ela disse, se aproximando mais de mim - Não acha? 

- Sem dúvidas - sorri. Amávamos a natureza! Herança de nossos pais biólogos. E que tentávamos espalhar sempre - Olha só - apontei para alguns passarinhos sobre a árvore. 

Paramos para olhar. Eles pipilavam sem parar. Sorrimos, bobas, em cumplicidade. Ela me abraçou e continuamos o caminho de pé. 

- Acho que é melhor para não perdemos nada - ela cochichou, para não assustar os animais. Nunca tinhamos vindo tão cedo. 

O despertar da natureza é mágico. Sentamos em uma pequena clareira mais à frente e deitamos em uma toalha que levamos. Ficamos ali por um tempo, sentindo cada efeito daquela magia em nós. 

Tudo ia dar certo, no fim. Um ano passaria rápido e além disso, irmandade não depende de distância. 


* Esse é mais um texto feito para o desafio Imagem & Palavra. Dessa vez a inspiração foi a imagem acima. Espero que tenham gostado!

Beijos!




22:53:00 No Comments

Oiie leitores, tudo bem? 

Nesta sexta feira chuvosa no Rio de Janeiro trago para vocês a resenha do livro Sonhos, segundo volume da série Nefilins, da nossa autora parceira Mari Scotti. Vou tentar resenhar sem contar spoilers rs 

Se você ainda não leu a resenha do livro Insônia, primeiro volume, você pode ler aqui

Poderíamos dizer que Suzannah tinha uma vida "normal". Depois de perder seus pais aos sete anos, ela passou a morar com os avós que detinham uma condição de vida muito boa. Suzannah, então, sempre viveu bem. Tinha conforto, avós que a amavam, era querida pelos empregados da casa. Ela só tinha um problema, na verdade. 

Ela não conseguia dormir. Isso, mesmo! Toda noite ela acordava de madrugada e não conseguia dormir. Então, ela pegava seu livro e pulava o muro para a casa do vizinho. Eles tinham um carvalho onde ela amava ler.

Foi em uma dessas noites que ela conheceu Pietro. Ela só não imaginava os perigos que aquilo poderia trazer para sua vida! (Uma breve apresentação da série, a partir daqui tratarei especificamente do segundo volume). 



Em Sonhos, Suzie tem que lidar com outro tipo de problema: suas escolhas. Perante o Céu ela ainda era considerada criança e seus atos no primeiro livro foram julgados levando isso em conta. 

Mas agora Suzie vai completar 18 anos. Isso quer dizer que como filha de um quase anjo, ela tem que fazer uma escolha, que não é tão fácil quanto se parece. Céu ou Inferno? Querer o Céu é fácil, dificil é conseguir se livrar das tentações que a levariam ao Inferno. 

Em meio a isso, ela vai lidar com descobertas dolorosas, guerras entre demônios e anjos e estudo. E porque nada nessa vida é fácil, Suzie ainda se ver de coração partido porque ama alguém que não pode ter (quem nunca?). 

Nesse livro vemos mais claramente quem de fato Suzannah ama, o que pode ter deixado algumas pessoas em dúvida no primeiro livro. Mas te confesso que também fiquei em dúvida com Suzannah. 

Pierre (Arthur) neste livro está cada vez mais inseguro e à medida em que é obrigado a lidar com a presença de Pietro isso aumenta. O que faz com que ele tenha algumas atitudes bem chatinhas. Mas, convenhamos, Pietro tem seu charme. 

Você vai rir bastante com tantos questionamentos de Suzie. Mas quem não ficaria tonta com tantas coisas acontecem em um período de tempo curtissimo? Sem falar que são situações que NUNCA imaginaríamos sermos capazes de vivenciar! 

Eu fiquei viciada no livro e não conseguia parar de ler até acabar. Se você ama livros com anjos, regados a romance e muita aventura, a série Nefilins é para você! E partiu terceiro livro!

O que acharam? Já leram?

Beijos!


13:31:00 6 Comments
Oi pessoal!

Meu nome é Andy, tenho 21 anos, sou completamente apaixonada por literatura e pensando nesse amor e no quanto gostaria de dividi-lo com outras pessoas, criei o blog Divagações de Leitora.

Estou invadindo o blog hoje para o Projeto 20 coisas criado pela Heloísa do Blog Onde cê vai loko? e a Michelle do Blog Michellandia. 20 blogs foram escolhidos para participar do projeto e ele consiste em formarmos duplas e escrevermos 20 coisas sobre o blog alheio.


Estou gostando muito de participar desse projeto e apesar de ter sido um pouco difícil, escolhi 20 coisas sobre livros para compartilhar com vocês.

1 Ler é um hábito que tenho desde pequena. Sempre amei ler e por mais incrível que possa parecer ninguém na minha família tem esse habito.

2 Sou muito eclética com leitura. Leio praticamente tudo e não tenho um gênero literário favorito.

3 Leio a qualquer hora e em qualquer lugar. Barulhos não me atrapalham, mas há pessoas bem irritantes que me fazem muita raiva as vezes rs.

4 Amo fazer meus próprios marcadores. Onde moro não tem livrarias e eu nunca tive acesso a marcadores referentes aos livros, já ganhei alguns, mas meus preferidos são os que eu fiz.

5 Sou apaixonada por livros clássicos e literatura nacional. Foi com esse tipo de leitura que comecei minha caminhada literária e esse amor me acompanhou ao longo do tempo.

6 Apesar de ler há muito tempo não tenho muitos livros. Eu sempre peguei livros emprestados em bibliotecas e meus primeiros livros foram doados. Comecei a realmente comprar livros em 2014 e hoje tenho cerca de 160 livros.

7 Eu amo livros antigos. Sabe aquelas edições bem antigas, que geralmente só tem o título do livro na capa, simples, mas bem feitas e com capas de couro? Pois é, eu amo essas edições, mesmo quando as letras são pequenas.

8 Folhas brancas, letras pequenas, edições econômicas, nada disso atrapalha a minha leitura.

9 Amo ir em bibliotecas e até hoje gosto muito de pegar livros emprestados. Gosto do cheiro, de olhar pelas prateleiras e me sinto muito confortável.

10 Atualmente eu tenho lido muitos ebooks, mas não há nada melhor do que ter o livro físico.

11 Não gosto de ler mais de um livro ao mesmo tempo, prefiro me dedicar totalmente a leitura de um livro antes de começar outro.

12 Nunca passei por uma ressaca literária.

13 Eu não compro livros pela capa. Nunca comprei um livro só por ter a capa bonita, sem saber nada sobre a história.

14 Amo livros de sebo. Acho muito interessante quando o livro vem com algo do leitor anterior e não ligo se o livro tiver anotações.

15 Meu sonho é ter uma estante enorme em casa. Mas quem não sonha?

16 Eu sou louca pra ir a uma feira de livros e meu sonho é ir um dia na Bienal.

17 Muitas pessoas pediram meus livros emprestados e nunca mais devolveram, perdi muitos livros assim, mas prefiro que não me devolvam a me devolverem o livro todo estragado ou sujo, tenho vontade de matar.

18 Sempre levo um livro para onde quer que eu vá, mesmo que eu saiba que não vou ter tempo de ler.

19 Quando vejo uma pessoa lendo fico muito curiosa para saber qual livro é e para conversar sobre. Leitores são tudo de bom!

20 Pode ser estranho, mas eu leio todos os anúncios, panfletos, cartazes que encontro. Posso parar do nada da rua para ler algo que está escrito na parede e isso acontece muito no hospital com os cartazes sobre saúde, as vezes até decoro o que está escrito rs.


Espero que tenham gostado!

E aí pessoal, o que achou?? Amei participar desse projeto!




14:44:00 No Comments
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Leatrice Barros

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Oi, gente! Meu nome é Leatrice, mas pode me chamar de Lê. Sou estudante de Letras Português - Inglês na UFF e criei esse canto para unir a faculdade que amo com o universo dos livros e filmes!

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